quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bailarina que é bailarina tem que estudar...

Livros bem interessantes sobre Dança do Ventre... bailarina que é bailarina tem que estudar...e não adianta me tentar provar o contrário...
por 

por 

por 

por 

por 

por 

por 

por 

por 

por 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

WORKSHOP DE BALLET CONTEMPORÂNEO COM JOÃO PIRAHY

Workshop 18 e 19 de fevereiro Ballet Contemporâneo com professor e bailarino João Pirahy.
Eu recomendo!!!!
Acessem o site pra mais informações
www.niceleite-ilaralopes.com.br

III CONCURSO DE DANÇA DO VENTRE - 2011

III CONCURSO DE DANÇA DO VENTRE - 2011
   1º LUGAR CATEGORIA PROFISSIONAL CLASSICO               r$ 1.500,00
INFORMAÇÕES www.concursodancadoventre.com.br


Esse eu recomendo e com certeza estarei lá!!!!
BJOOOOOOO  Virginia Jubran

domingo, 30 de janeiro de 2011

Workshop - Dança indiana

WORKSHOP DE DANÇA INDIANA- FUNDAMENTOS DO NATYA SHASTRA PARA DANÇA TRIBAL [ INTRODUÇÃO] COM ANDREA ALBERGARIA. INFORMAÇÕES: becapineiro@gmail.com



Rebeca Piñeiro 

Eu recomendo!!!

Bjoo  Virginia Jubran

Workshop Alessandra Al fayed

Workshop bem legal de uma amiga e ex aluna bailarina... Alessandra Al fayed... Vale a pena!!!


BJO BJO
Virginia Jubran

MERCADO PERSA 2011

Mercado Persa 2011...um dos maiores festivais de Danças Arabes no Brasil...


Clique na foto acima e entre no site do MP


BJO BJO

Virginia Jubran

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Turcos ou Libaneses?


 Turcos ou Libaneses?

      O belo romance de Jorge Amado intitulado "A descoberta da América pelos turcos", oferece uma boa oportunidade para esclarecer-se a pitoresca confusão entre turcos, árabes, sírios e
libaneses, pois esta confusão ainda tem muita influência na vida prática.

       
     Libaneses ou turcos? Como o próprio Jorge Amado afirma em seu romance, nunca houve  turcos no Brasil. Por que, então, eram os primeiros imigrantes libaneses chamados de turcos?   
    
     Para responder a esta pergunta devemos retroceder um pouco na história. Nos séculos XII e XIII, quando a civilização árabe estava em seu apogeu, invadiram o Oriente Médio hordas bárbaras vindas da Ásia Central:
 
     Tarmelão e seus tártaros, Gengis Khan e seus mongóis, Osman e seus turcomanos.
 
     Eram conquistadores impiedosos que só sabiam destruir e tiranizar. No centro de Siwas, Tarmelão mandou esmagar, sob os cavalos, mil crianças que os sitiados lhe enviaram para enternecê-lo depois de ocupar Bagdá. O mesmo tirano entregou os habitantes a uma matança que durou oito dias. Com as cabeçasdos mortos, os soldados edificaram vinte pirâmides.
 
     Tarmelão e Gengis Khan passaram rapidamente, mas os turcomanos fundaram o Império Otomano, que durou oito séculos ininterruptos, até o fim da Primeira Guerra Mundial. Nessa altura o Oriente Médio não era mais aquela terra privilegiada, berço de grandes civilizações; virara uma grande região desolada e decadente.
  
      Em 1860, os turcos incitaram uma religião contra a outra e houve massacre de muitos
libaneses cristãos.
 
      A Europa se comoveu e obrigou a evacuação da montanha do Líbano, de maioria cristã, que foi declarada zona autônoma do Monte Líbano. Em volta desta pequena zona, dominava o Império Otomano. Ora, ao longo dos séculos e desde a época dos fenícios, os libaneses tinham sobrevivido e prosperado, graças às suas relações livres com o resto do mundo, pois o Líbano em si, apesar de suas belezas, é uma terra restrita e árida, desprovida de riquezas naturais como o ouro e o petróleo. Seus únicos produtos são os homens, conforme a observação de Georges Buis em seu livro "La Barque": "Este país nada produz além de seus
habitantes, mas que príncipes da mente!"
 
     Cortados do mundo pela presença Otomana, eles conheceram as privações e a pobreza. Seu único recurso era emigrar, mas o Monte Líbano, não sendo um Estado, não podia emitir passaportes e os libaneses tinham que viajar com passaportes de autoridades turcas; o passaporte do opressor naquela época. Na Europa e nas Américas, o nome turco era bastante desprestigiado. Os libaneses foram chamados de turcos de acordo com o seu passaporte e tiveram que arcar com as conseqüências.
 
     Na Colômbia, por exemplo, quando em 1946, Gabriel Torbay, de origem libanesa, era candidato à Presidência da República pelo Partido Liberal, o partido mais importante, seu adversário, Eliecer Gaitan, combateu-o com um mero slogan, repetindo milhões de vezes por todos os meios de comunicação: "Gaitan? Si, turco? No". A força da palavra foi avassaladora. Torbay perdeu as eleições. Para escapar ao apelido destruidor, muitos imigrantes recorreram ao expediente de traduzir o nome para tirar-lhe a conotação árabe, responsável pela confusão com os turcos. O expediente foi usado tanto em inglês como em espanhol e português, produzindo, às vezes, resultados hilariantes.
 
     Eis alguns exemplos tirados do inglês:
Hanna El-Ferran virara John Baker, Boutros El Haddad, Peter Smith, Boutros Al-Asmar, Peter
Brown. Em espanhol as traduções eram igualmente pitorescas: Daher Fares virara Alfredo
Feliz de Lade; Hanna El-Mkihs, Juan Serio. Dizem que Fidel Castro é filho de libaneses e que seu nome é Fadlu Kassiti. Por necessidade, o português seguiu a moda. Youssef Dau virara José da Luz; Antun Chaniny, Antônio Ramos; Naum Chedid, José Maria Fortes; Hanna Dib, João Lobo (todas estas traduções são literais e por isso tão saborosas).
 
     Hoje os libaneses não mais traduzem seus nomes no Brasil nem alhures. Ao contrário, são orgulhosos de sua origem. Mas quando alguém quer magoá-los, volta a chamá-los de turcos.
N.E.: Os turcos dos quais trata o presente artigo são os componentes do Antigo Império Otomano que não mais existe. A Turquia atual é um país moderno, progressista e que merece todo apreço.

Autoria de Mansur Challita
Presidente da Associação Cultural Internacional Gibran


site: http://www.libanovivo.org/turcos-ou-libaneses